O dIAZ tem idade sobeja e maturidade suficiente para não ver na assumpção do erro uma ferida mortal ou sequer uma pústula virulenta, uma escara infecta e pestilenta, pedindo desde já desculpa pelo despropósito de tanta coisa nojenta num lugar que celebra géneros alimentícios e tudo aquilo que os envolve. No topo dos meus odiozinhos de estimação, que nunca guardo a sete chaves e antes brado aos sete céus (quem me conhece confirma) estava (pretérito imperfeito), a Cozinha Italiana no geral. Entretanto, como castigo divino preparado há muito tempo, qual Karma sacana, o dIAZ vê-se na particular Nápoles. E eis que a minha Vida de Gourmand dá uma volta completa, com looping, u-turn, off-the-lip, floater, cut-back e mais sei lá o quê.Mais pormenores se seguirão em futuros-próximos-posts mas, por ora, fique-se com um diálogo curtíssimo que escusa grandes descrições para explicar o apego identitário, a inabalável cultura muito particular dos Napolitanos como uma Itália Maior (que me desculpem o resto dos transalpinos que, no auge de um preconceito muito antigo, lhes chamam “terrones”, ao que estes respondem com “polentones”, ou "comedores de polenta", essa mistela de milho, impensável a sul)…
EU: “Que é feito dos McDonald’s de Nápoles? Não vi nenhum, que estranho”...
ELA: “Há um perto do aeroporto, para turistas. Na cidade abriu um, há uns anos, mas fechou pouco depois, por falta de clientes”...
FIM
(por ora)
EU: “Que é feito dos McDonald’s de Nápoles? Não vi nenhum, que estranho”...
ELA: “Há um perto do aeroporto, para turistas. Na cidade abriu um, há uns anos, mas fechou pouco depois, por falta de clientes”...
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